Com mercado clandestino, segurança privada no Brasil tem uso abusivo de força, ‘bico’ de policiais e falta de fiscalização

Com mercado clandestino, segurança privada no Brasil tem uso abusivo de força, ‘bico’ de policiais e falta de fiscalização

Com mercado clandestino, segurança privada no Brasil tem uso abusivo de força, ‘bico’ de policiais e falta de fiscalização 300 168 LEGS - Laboratório de Estudos sobre Governança da Segurança

A prestação de serviço irregular não é crime – é uma infração administrativa. Portanto, diz Lopes, da Universidade Estadual de Londrina, não há instrumentos para inibir esse mercado, e a Polícia Federal não pode fazer muita coisa.

É justamente nesse mercado paralelo onde predominantemente ocorrem os problemas. Segundo Lopes, a maior parte deles está associada ao uso abusivo da força física. “O policial tende a abusar de uso da força letal, disparo da arma de fogo. Na área de segurança privada é diferente, tem mais a ver com o uso da força física”, diz ele.

Muitos casos não têm o desfecho trágico como o do Carrefour, então não chamam a atenção e passam impunemente. De acordo com Lopes, o uso abusivo da força física acontece em espaços específicos, como bares, casas noturnas, estabelecimentos comerciais e terminais de transporte coletivo. Ele lembra de um caso no Rio, em 2009, quando agentes foram gravados chicoteando passageiros para garantir que as portas dos trens se fechassem.

“São espaços muito conflitivos, de fluxo de massa e onde seguranças são constantemente demandados a atuar”, diz.

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