O PCC e o vírus das rebeliões

O PCC e o vírus das rebeliões

O PCC e o vírus das rebeliões 948 630 LEGS - Laboratório de Estudos sobre Governança da Segurança

No início da noite desta segunda-feira (16), várias unidades prisionais do estado de São Paulo entraram em rebelião e centenas de presos fugiram. Há relatos de que houve movimentos em quase quinze prisões, mas o governo do estado confirmou rebeliões em apenas quatro unidades (Mongaguá, Tremembé, Porto Feliz e Mirandópolis). Entre as razões para tais acontecimentos, a versão mais aceita é a que as associa à decisão da Justiça de São Paulo de suspender, em função da pandemia de coronavírus, as saídas provisórias previstas para o período de Páscoa.

Movimentos recentes da dinâmica interna do sistema prisional brasileiro nos autorizam a afirmar que, dada a precariedade do sistema penitenciário brasileiro, o Covid-19 pode servir como importante catalisador de uma nova e perigosa explosão do sistema, que só tende a agravar ainda mais o risco de ruptura institucional que vai tomando conta do Brasil.  

As rebeliões ocorridas em São Paulo aconteceram em unidades onde presos cumprem suas penas em regime semiaberto (unidades nas quais os sentenciados trabalham ou estudam durante o dia e retornam para dormir à noite). Isso chama a atenção, pois quando um preso no regime semiaberto foge e é recapturado, retorna ao regime fechado. Não faz muito sentido ele se rebelar, a não ser que existam outras variáveis em jogo.

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